Votação melhor banda Hardcore na MTV!

>> quarta-feira, 16 de setembro de 2009

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O bicho vai pegar!

MUKEKA DI RATO em Joinville

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MUKEKA DI RATO

>> quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Mukeka di Rato é uma banda de punk rock/hardcore formada em 1995 na cidade de Vila Velha no Espírito Santo. São conhecidos por terem um senso de humor sarcástico e por fazerem shows irreverentes.

História

A Mukeka di Rato foi formado em 1995 com Mozine no baixo, Dudu na guitarra e Brek na bateria e teve esse nome inspirado em uma reportagem que contava o drama de uma cidade de Pernambuco onde seus habitantes estavam comendo ratos achados no lixo. Os dois "K" foram para homenagear bandas finlandesas que os membros gostavam de escutar na época. Com a entrada de Sandro nos vocais, os rapazes gravaram sua primeira demo tape chamada Sobrevivência. Logo após o lançamento da demo, a banda despontou no cenário capixaba e faz vários shows, participando de vários fanzines e tocando em alguns programas de rádio. A banda, em seguida, gravou mais 8 músicas que saíram em duas coletâneas. Após lançarem esse material, o Mukeka ainda participou de várias coletâneas em K7 e CD. Após esse período, o guitarrista Dudu deixou o conjunto e, em seu lugar, assumiu Paulista.

Em 1997, foi lançado o álbum Pasqualin na Terra do Xupa Kabra, pela gravadora RVC Music, de Brasília (depois sendo relançado pela gravadora Läjä Records). Em 1999, saiu o álbum Gaiola pelo próprio selo da banda, chamado Läjä Records e teve grande repercussão tanto nacional quanto internacional. O Mukeka di Rato participou de coletâneas e splits do mundo inteiro, tendo grande retorno com isso.

Em 2001, o vocalista Sandro deixou a banda e, em seu lugar, o roadie Bebê passou a desenvolver a função. Após alguns ensaios de adaptação, o Mukeka lançou no mesmo ano o álbum Acabar com Você, e teve o seu videoclip exibido na MTV, gerando um enorme crescimento de popularidade, chegando inclusive a ser lançado no exterior.

O álbum Máquina de Fazer foi lançado pelo selo carioca Urubuz Records em 2004, e teve a participação especial, em algumas faixas, de Sandro, o ex-vocalista do grupo. Fez vários shows no circuito Rio-São Paulo e tocaram em algumas cidades que nunca haviam estado antes. No mesmo ano, os integrantes do Mukeka di Rato tocaram com as bandas Vivisick (do Japão) e Hellnation (dos Estados Unidos), trazidas pela gravadora da banda. Em 2005, foi lançado o segundo clipe do Mukeka di Rato na MTV, com a música Clube da Criança Junkie. E, em 2006, o vocalista Bebê saiu da banda para o retorno de Sandro. No ano seguinte, lançaram o álbum chamado Carne.




Discografia



Álbuns de Estúdio

  • Pasqualin na Terra do Xupa-Cabra (1997)
  • Gaiola (1999)
  • Acabar com Você (2001)
  • Burzum Marley EP (2002)
  • Máquina de Fazer (2004)
  • Carne (2007)

Split

  • Vivisick & Mukeka Di Rato (2004)
  • Hero Dishonest & Mukeka Di Rato (????)

Coletâneas

  • Vozes Da Raiva
  • HC Scene 1
  • Cult 22
  • Here's The Silver Tape
  • Ilha Em Movimento
  • Short, Fast + Loud!
  • Tomorrow Will Be Worse II
  • Blam
  • Human Stench Vol. 1
  • Dia D Ao Vivo
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MUKEKA DI RATO no VMB 2009

>> terça-feira, 18 de agosto de 2009

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A trilha sonora do fim dos tempos

>> sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, viu o estopim de uma bomba no início de 1995. Sob o nome de Mukeka di Rato (a escrita entrega a influência do hardcore finlandês na época), quatro jovens se juntaram para destruir o mundo. Sim, porque a tarefa de salvá-lo deixaram para alguns mártires samaritanos (do marketing) cuja atitude reluz ainda hoje (hello Mr. Al Gore!).


A arma escolhida para aniquilar o planeta foi uma combinação altamente explosiva e que tem dado certo: sarcasmo + bases rápidas e pesadas x vocais velozes [alternando entre gutural, esganiçado e impúbere] - letras de amor com rima fácil. Esta fórmula até agora rendeu a Sandro (voz), Mozine (baixo/voz), Paulista (guitarra/voz) e Brek (bateria) uma consolidada carreira no cenário independente, que inclui os discos “Pasqualin na Terra do Xupa-Kabra” (1997), “Gaiola” (1999), “Acabar Com Você” (2001) e “Máquina de Fazer” (2004). Sem falar em shows pelo país, a presença em festivais tradicionais e lançamentos no exterior: EUA, Suécia, Austrália, Finlândia e Japão. Aliás, a “terra do sol nascente” tem um capítulo à parte na história recente do MDR. A longa admiração pelos ruídos do outro lado do globo sempre agradou o quarteto e este ano, do fim de abril até o começo de maio, eles fizeram uma turnê por lá – foram 10 shows em nove cidades diferentes e um empolgado público local (não a colônia brasileira sedenta por qualquer produto verde e amarelo que pinte por lá!).


Ok, mas e a bomba estoura ou não? Sim, uma já foi, em 06 de Agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, em Hiroshima. Agora, em 06 de Agosto de 2007, outra cai no Brasil em formato de CD, içada pela Deckdisc, produzida por Rafael Ramos e com a alcunha de “Carne”. A detonação marca não só a volta de Sandro (que saiu em 2001 e regressou no ano passado), mas o (eterno) retorno àquela equação já citada acima, porém acrescida de mais megatons na forma de 14 faixas. Seus compostos não economizam na ironia, na agressividade e, ainda, na subjetividade. O conteúdo é atual e reflete a visão de quem vive no Terceiro Mundo – vide “Borboleta Azul”, “Vencer Na Vida”, “Cachaça” e “Jogo do Bicho”.


Sem seguir a cartilha do dito punk e suas regras pré-estabelecidas que mais se assemelham às das grandes corporações, o Mukeka tem personalidade própria e nunca se prendeu à retidão do hardcore. Assim como Fugazi, Napalm Death, The Smiths e AC/DC dentro de seus estilos. Desse modo, malemolência entra na roda, seja com um groove torto em “Produtos Químicos Eletrodomésticos” ou no dub/reggae tão comum em improvisos ao vivo e que rola em “T.G.E.”. O carro-chefe é “Rinha de Magnata”, que com letra e coros fortes funde ironia e rock ácido. Efeitos semelhantes são encontrados em “Frações, Refrações e Proporções”. Se a fumaça subiu e não dá para respirar, “Animal” e “Enxurrada” causam o mesmo sintoma (ou você é capaz de acompanhar a cantoria de Sandro?).


Mukeka di Rato é hardcore, mas de um modo diferente. De palito de dente no canto da boca, não de franja e roupinha descolada. De chinelo de dedo, não de coturno. Sem dedo na cara – isso não faz o tipo deles, que estão mais para personagens folclóricos “feios” que Monteiro Lobato deixou de fora de sua obra – o MDR faz críticas sociais, mas de forma arguciosa, como em “Voltar A Viver” e “Você É Você!”. “Pedro e Alfa” reflete o estresse cotidiano e o vazio existencial de um trabalhador que através do rock tenta abstrair do caos que o cerca.


Nas letras, assinadas por Sandro e Mozine, estão angústias reais (não fúteis) e aparecem questionamentos em torno de política, religião e sociedade. Mas nada de discursos panfletários ou pseudo-engajados de quem leu um livro só, a clarividência dá o tom. No encerramento, a faixa que deu nome ao disco antevê o apocalipse: uma orgia geopolítica com John Wayne, Bento 16, Bush, Osama, cowboys vampiros arianos e índios crucificados.


Está aberta a contagem regressiva para o fim dos tempos, a campanha pela destruição do mundo está lançada. A trilha sonora fica por conta do Mukeka di Rato, afinal de contas alguma coisa boa o acontecimento teria que render.



Ricardo Tibiu

Agosto/2007

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